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A Descupinização é o controle químico de cupins, sejam eles subterrâneos ou de madeira seca. Esse controle pode ser realizado através da pulverização ou do que conhecemos como barreira química; porém deve ser executado por um profissional capacitado e na maioria dos casos há a necessidade de uma inspeção técnica previamente ao serviço.
Com cerca de 2.800 espécies catalogadas no mundo, esses insetos são notórios pelos prejuízos econômicos que causam como pragas de madeira e de outros materiais celulósicos, ou ainda como pragas agrícolas. Assim como as abelhas e formigas, são espécies sociais com divisões de tarefas e diferenças morfológicas, formam castas de indivíduos que podem ser ápteros (sem asas) ou alados (com asas).
Vivem em colônias populosas e formam ninhos conhecidos como termiteiros ou cupinzeiros.
Na época de revoada que geralmente ocorre nos meses de agosto a outubro podemos observar a forma alada dos cupins, conhecida como aleluia ou siriri, a qual sai em revoada para originar novos cupinzeiros. Conseguimos diferenciar os cupins subterrâneos dos de madeira seca da seguinte forma: os cupins subterrâneos (Família Rhinotermididae) apresentam como característica principal a construção de um túnel de terra para proteção; uma vez que são fotossensíveis. Já os cupins de madeira seca (Família Kalotermitidae) originam grânulos, que na verdade se tratam das fezes desses insetos. Além disso, temos também a Família Termitidae que constrói ninhos em formato de montículos, muito comum em pastos de fazendas.
Vale mencionar que existe muita dúvida com relação as diferenças entre cupins de madeira seca e brocas; visto que ambos atacam as madeiras. Contudo, podemos distinguir o ataque de brocas através do rastro deixado. Enquanto que do cupim são grânulos, das brocas é um pó fino, semelhante a talco. Os cupins são insetos sociais importantes ecologicamente, contribuindo para a aeração do solo, porém, podem atacar plantações na agricultura e madeiras nas construções e móveis no meio urbano, sendo necessário seu controle.